7 coisas que o desenhista só compreende quando realmente pratica

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Há compreensões que adquirimos mais quando desenvolvemos uma experiência, e não tanto por conselhos. É aquela famosa dica que muita das vezes só vai cair a ficha quando estamos nos empenhando verdadeiramente em praticar e aprender. E como no desenho não poderia ser diferente, venho falar sobre o assunto neste novo post.

  1. A importância da prática constante – Assim como em qualquer outra habilidade que se deseja desenvolver, a prática é fundamental para o aperfeiçoamento do desenhista; entretanto, é muito comum o iniciante querer mas repetir a prática aleatoriamente, sem considerar um ritmo específico. Sem uma regularidade, é bem possível que a prática gere resultados inconsistentes ou até mesmo desmotivação, mas, essa lição o desenhista aprende que é necessário somente após uma frequência ritmada, inclusive porque o ciclo da atividade vai tornando uma rotina, um programa, um passatempo ordenado, seja ele diário, em dias alternados, semanal ou mensal.
  2. A importância da observação – O desenhista aprende que a observação é crucial para criar desenhos precisos e realistas. Ele aprende a analisar objetos, paisagens, pessoas e animais com um olhar mais crítico, percebendo detalhes que antes passavam despercebidos. Mas se temos livros, vídeos e guias, onde o estudo já é entregue “mastigado”, essa observação é facilitada por um lado e penosa por outro; pois, a busca por observar o real pode ser menos incitada. Quando procuramos praticar a observação de modelos reais, passamos a ver detalhes e pontos de vistas diferentes e profundos, coisa que uma facilidade como os materiais nem sempre instiga como deveria.
  3. A importância do estudo da anatomia – O desenhista aprende que o estudo da anatomia humana, animal e vegetal é fundamental para criar desenhos realistas e com proporções corretas. Ele aprende sobre ossos, músculos, expressões faciais e gestos, o que o ajuda a dar vida aos personagens que cria. Quando isso é levado a sério como aprendizado, ele passa a não só enxergar formas, mas funcionalidades e princípios que estão no corpo humano e que antes não dava a mínima, como: a propriedade elástica de partes específicas, a porosidade da pele, a impressão que as emoções e sentimentos geram no corpo, etc.
  4. A importância da escolha dos materiais – O desenhista aprende que a escolha dos materiais, como lápis, pincéis, papéis e tintas, influencia diretamente no resultado final do desenho. Ele aprende a escolher os materiais mais adequados para cada técnica e estilo de desenho. Nesse aprendizado também compreende que nem todo material mais caro é bom, e que nem todo material barato é ruim.
  5. A importância do feedback: Receber o feedback de outros profissionais ou do público é fundamental para o crescimento e aprimoramento do desenhista, inclusive aceitar críticas construtivas, para utilizá-las para melhorar seu trabalho. Mas é nessa experiência que o desenhista se depara com questões curiosas, como, o fato de um leigo lhe apresentar desconfortos visuais, mesmo não sabendo nada de desenho, e ainda, como esse retorno pode lhe ajudá-lo a compreender como o feedback das pessoas pode ser útil para melhorar o que lhe falta.
  6. A importância da criatividade – O desenhista aprende que a criatividade é fundamental para criar desenhos únicos e cativantes. Ele aprende a explorar diferentes estilos, técnicas e materiais para criar desenhos que transmitam sua personalidade e sua visão de mundo. Mas a criatividade é como uma roda, que quanto mais você gira, mais embalo tem. Quem não a estimula, tende a ter ideias estagnadas, pois tem ele mesmo a certeza de que não vai conseguir criar nada; mas, quem a estimula, colhe cada vez mais frutos.
  7. A importância da paciência – O desenhista aprende que desenhar pode ser um processo longo e trabalhoso, mas que os resultados podem ser gratificantes. Ele aprende a ter paciência para lidar com as dificuldades e para desenvolver suas habilidades ao longo do tempo. Entender isso leva tempo porque somos ensinados a ser apegados a resultados, e nem tanto ao caminho. Há coisas que você só vai entender depois de alguns anos, décadas; e por isso que grande maioria das pessoas que querem aprender a desenhar, tentam um pouco e logo desistem por pensar no resultado. Se não ficou bom é porque acha que não tem o dom, não é pra ele (a), ou porque o método é ruim, o livro é fraco, etc; vai querer arrumar mil desculpas.

Esses são alguns dos casos onde compreendemos mais quando praticamos, mas, claro, existem muitos outros que que seguem a mesma lógica.

Fonte da imagem: Pixabay

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